Compostagem é o nome dado ao processo que transforma materiais orgânicos em adubo.
É um processo que pode ser usado para garantir a circularidade de resíduos orgânicos produzidos nas cidades, por exemplo.
Seria como a ‘reciclagem’ desses resíduos, uma vez que eles depois de ‘descartados’ entrariam novamente no processo produtivo de alimentos, como adubo, fechando assim o ciclo. Sendo que isso pode acontecer indefinidamente, desde que esses resíduos orgânicos sejam separados na fonte onde são produzidos.
A compostagem é uma metodologia para a destinação adequada dos resíduos que tem sido cada vez mais utilizada e discutida e não poderia ser diferente, uma vez que 50% dos resíduos que produzimos são resíduos orgânicos.
Existem diversos tipos de compostagem dentre eles a compostagem seca ou termofílica e a vermicompostagem. Cada uma das técnicas tem sua particularidade e podem ser aplicadas em diferentes situações.
Tanto o processo de compostagem seca quanto o da vermicompostagem acontecem por microrganismos, a principal diferença entre eles é que na vermicompostagem o processo é acelerado devido a presença de minhocas.
As minhocas se alimentam da matéria que ao passarem pelo seu trato digestivo delas ficam cheias de muco. Esse muco é composto por microrganismos que promovem a degradação dos resíduos orgânicos transformando-os em húmus, nesse caso, húmus de minhoca.
Na compostagem seca também ocorre a degradação dos materiais orgânicos através de microrganismos como fungos e bactérias porém não há a presença de minhoca. Nesse caso, por conta da atividade dos microrganismos acontece aumento de temperatura.
O processo de compostagem não produz odor, portanto, caso isso esteja ocorrendo alguma coisa está errada e principalmente pode estar atrelado a quantidade de umidade ou material seco utilizado na composteira.